O Brasil registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis de Mpox até o dia 7 de setembro de 2024, segundo dados do Ministério da Saúde. A maioria dos casos está concentrada nos estados do Sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro representando os principais focos da doença. Até o momento, não foram contabilizadas mortes relacionadas à Mpox no país.
São Paulo lidera o número de infecções, com 533 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 224. Dos 426 casos suspeitos em todo o Brasil, 169 estão em investigação no estado paulista. Apesar da gravidade da situação, o Ministério da Saúde informou que a nova cepa 1b, considerada mais letal, ainda não foi identificada no território nacional.
A doença afeta predominantemente homens entre 18 e 39 anos, que representam 70,7% dos infectados. Especialistas apontam que as campanhas de conscientização sobre prevenção foram eficazes, resultando em uma queda significativa no número de casos em comparação com os anos anteriores.
Desde que a Organização Mundial da Saúde declarou a Mpox como uma emergência de saúde pública global, a vigilância e o rastreamento de novos casos se intensificaram, contribuindo para uma resposta mais rápida e assertiva à doença.