O Ministério Público da 23ª Zona Eleitoral de Mato Grosso do Sul entrou com um pedido formal de cassação do registro de candidatura do vereador Saylon Cristiano de Moraes, que é o líder da Prefeita Gerolina na Câmara Municipal. O pedido foi fundamentado em condenações por crimes de Fraude à Licitação e Lavagem de Dinheiro, confirmadas pela Justiça em condenação na segunda instância. A condenação, emitida pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, resultou em uma pena de seis anos de reclusão, além de outras penalidades.
De acordo com o Ministério Público, mesmo que a condenação ainda não tenha transitado em julgado, o fato de ter sido proferida por um órgão colegiado enquadra o Líder da atual Prefeita, Saylon, nos critérios de inelegibilidade previstos pela Lei da Ficha Limpa. Isso impede que ele concorra nas próximas eleições, representando de forma negativa a Gestão Atual, que conta com o vereador como um de seus principais defensores e articuladores no legislativo.
A ação do Ministério Público destaca não apenas a necessidade de cumprimento das leis, mas também traz à tona as implicações políticas de manter figuras condenadas judicialmente em posições de liderança. Esse cenário desafia a integridade da atual gestão e impacta percepção pública sobre a administração da prefeita de Água Clara.
Saylon não é o único condenado com posições de privilégio na gestão da atual prefeita, o então esposo dela, Silas José da Silva, também é condenado por corrupção ativa pelo Tribunal de Justiça, além de aparecer duas vezes na lista reprovadas do Tribunal de Contas e transita livremente pelos órgãos públicos e gabinete, como se “Prefeito” fosse.