Circulam na cidade preocupantes notícias sobre uma pesquisa eleitoral suspeita, aparentemente criada com o único propósito de intimidar e perseguir. Apesar de tanto se falar em renovação política, práticas antiquadas e abusivas, que muitos acreditavam estar no passado, continuam a assombrar a população e, especialmente, os funcionários públicos municipais.
A situação é alarmante. A gestão atual, que já é criticada pela falta de valorização dos trabalhadores, agora enfrenta acusações de assédio contra servidores. Segundo relatos, a prefeita encomendou uma pesquisa eleitoral que está sendo realizada diretamente nas residências dos munícipes. Funcionários contratados estão sendo coagidos durante essa pesquisa: ao serem questionados sobre suas intenções de voto para prefeito, se a resposta indicar apoio ao candidato da oposição, o endereço do servidor é repassado à prefeita. Essa prática configura uma clara tentativa de coação.
Essa situação remete a um triste capítulo da história política brasileira: o voto de cabresto, uma prática de manipulação e controle do voto que foi comum durante a República Velha. Naquele período, coronéis exerciam poder absoluto sobre eleitores, garantindo votos através de ameaças e chantagens. Agora, em pleno século XXI, parece que essa tática retrógrada está sendo revivida em nossa cidade, com a gestão municipal utilizando métodos similares para intimidar servidores públicos.
A coação eleitoral é não apenas um retrocesso, mas também uma grave violação dos direitos democráticos dos cidadãos.
Se você está sendo coagido ou conhece alguém que está, é fundamental buscar apoio e denunciar essa prática. Somente a união pode garantir que as urnas reflitam a verdadeira vontade do povo, sem interferências ou manipulações.