Manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais fazem buzinaço na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (7). Caminhões e carros de passeio seguem em direção à Avenida Duque de Caxias, onde manifestantes concentram atos de protesto há oito dias, em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste).
Com bandeiras do Brasil, dezenas de veículos pesados e de passeio fazem percurso lento na Afonso Pena e também em outras avenidas da cidade, como a Cônsul Assaf Trad. Todos seguem em direção à Avenida Duque de Caxias.
Empresários que aderiram a movimento batizado de ‘greve geral’ fecharam as portas nesta segunda-feira (7) e incentivam funcionários a ir para as ruas participar dos atos.
Em Mato Grosso do Sul, estabelecimentos de empresários ligados ao agronegócio são maioria no dia sem expediente.
O Midiamax percorreu o Centro de Campo Grande e não encontrou lojas fechadas nesta manhã. Até o momento, além de comércios ligados ao agro, rede de Pax também decidiu aderir ao movimento na Capital.
Instituições do agro lideram paralisação em MS
Instituições como a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de MS) e a Fundação MS divulgaram em suas redes sociais que não haverá expediente hoje em “apoio às manifestações pacíficas e ordeiras que estão ocorrendo em todo o Brasil”.
Sindicatos rurais seguem a decisão das federações e associações e também interromperam os atendimentos nesta segunda em algumas cidades de Mato Grosso do Sul, como é o caso de Naviraí e Coxim.
Empresários do setor agropecuário também decidiram fechar as portas nesta segunda. Empresas de todo o Estado divulgaram no fim de semana que irão aderir à “greve geral”, como os manifestantes têm chamado a paralisação.
Protestos em Campo Grande se concentram na Duque de Caxias
Em Campo Grande, as manifestações de insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial se concentram na Avenida Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Oeste, pelo oitavo dia seguido.
Neste domingo (6), os atos se intensificaram à tarde e quem protestava no local convocava empresários a aderir à “greve geral”.
Na manhã desta segunda, apenas uma pista da avenida estava liberada para o tráfego, que seguia lento. No canteiro central da avenida, há barracas e caminhões, mas não havia manifestantes fazendo bandeiraço no momento em que a reportagem foi ao local, por volta das 7 horas.
Grades foram instaladas em pontos próximos da entrada do CMO e barracas de acampamento que estavam nos locais até a tarde de domingo, foram retiradas e se concentram no canteiro da via.
Fonte: Midiamax