Mato Grosso do Sul enfrenta uma intensificação das infecções por dengue e chikungunya em 2024, com a confirmação de 16.012 casos de dengue e 30 mortes associadas à doença, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na última segunda-feira (25). Até o momento, o estado contabiliza 19.489 casos prováveis de dengue, além de outros 17 óbitos ainda em investigação. A epidemia se expandiu para diversos municípios, incluindo locais como Itaquiraí e Amambai, que registraram novos casos nas últimas semanas.
Os óbitos pela dengue ocorreram em 15 municípios, com destaque para Maracaju, Chapadão do Sul, Dourados e Bonito. A maioria das vítimas apresentava comorbidades, o que pode ter contribuído para a gravidade da doença. Em relação ao controle da epidemia, as autoridades locais mantêm esforços para combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, por meio de ações de limpeza e conscientização.
Em paralelo ao combate à dengue, Mato Grosso do Sul tem avançado com a campanha de vacinação contra a doença. Até o momento, mais de 100 mil pessoas receberam a primeira dose do imunizante, com o estado recebendo 189.910 doses do Ministério da Saúde. A vacinação, que requer duas doses com intervalo de três meses, é uma das principais estratégias para reduzir o impacto da epidemia.
A SES também atualizou os números relacionados à Chikungunya, com 3.280 casos prováveis registrados no estado e 917 confirmados. Apesar da não ocorrência de mortes pela doença, a SES orienta a população a evitar a automedicação e buscar atendimento médico sempre que surgirem os primeiros sintomas.
A situação em MS continua sendo monitorada de perto pelas autoridades de saúde, que reforçam a importância da colaboração da população no combate aos focos do mosquito transmissor e na adesão à vacinação para reduzir os efeitos da epidemia.