Um grupo de servidoras da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp/AP) realizou uma visita técnica ao Mato Grosso do Sul na semana passada. O objetivo da visita foi conhecer as ações e as boas práticas do estado no combate à violência de gênero, promovidas pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp/MS).
A major da Polícia Militar do Amapá, Sara Farias Souza, explicou que Mato Grosso do Sul foi identificado em pesquisas como um estado referência na gama de atendimentos e suporte à violência contra a mulher. Segundo ela, apesar de outros estados também terem iniciativas notáveis e premiadas, o trabalho em rede de Mato Grosso do Sul se destaca pela sua efetividade.
Durante a visita, o grupo teve a oportunidade de conhecer os programas, estruturas e atendimentos realizados pela Segurança Pública do MS. A integração entre instituições das esferas municipal, estadual e federal foi destacada como um dos fatores de sucesso das ações.
A major Sara Farias Souza ressaltou a importância do trabalho integrado, que, segundo ela, está fortalecendo e ampliando as ações de combate à violência de gênero no estado. Ela também mencionou a recepção acolhedora e o profissionalismo das equipes do Mato Grosso do Sul.
A visita foi coordenada pelo superintendente de segurança pública da Sejusp/MS, delegado Tiago Macedo, que destacou a importância da troca de experiências entre os estados. Segundo ele, a visita técnica reforça os laços de cooperação e integração na segurança pública regional.
O superintendente Macedo também mencionou a eficiência dos equipamentos públicos no MS, como a Casa da Mulher Brasileira, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e a Sala Lilás. Outros pontos destacados foram o site “Não se Cale”, o Conselho Estadual de Direitos da Mulher e o CEAMCA – Centro Especializado de Atendimento à Mulher, à Criança e ao Adolescente, que reforçam o compromisso do estado com a defesa e proteção das mulheres.
A visita técnica do grupo do Amapá ao Mato Grosso do Sul reflete o reconhecimento das práticas e estruturas implementadas no estado, promovendo a troca de conhecimento e experiências no enfrentamento da violência contra a mulher.