Campo Grande registrou, em 2022, 8.321 casos de dengue, com sete óbitos. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde. Outros 73 casos notificados e um confirmado de Zica, e 194 notificados e 30 confirmados de Chikungunya foram computados no mesmo período.
O mosquito transmissor das doenças, o Aedes Aegypti, é o principal alvo da campanha ‘Agente Anti Mosquito’, que será lançada pelo 15⁰ ano consecutivo por meio de parceria entre a prefeitura e a rede de Supermercados Comper. O lançamento acontece no dia 28, próximo sábado, às 10h30, na loja Itanhangá (Av. Ricardo Brandão, 6560).
“Essa é uma parceria que começou aqui em Campo Grande e já está acontecendo também em Cuiabá (MT) há sete anos. Os técnicos do Controle de Endemias Vetoriais da Sesau (CCEV) realizam vistorias técnicas em cada loja do Comper em busca de focos e caso sejam localizados, eles orientam como devemos eliminar esses pontos. Depois de 15 dias, os técnicos retornam para saber se o foco foi eliminado. É uma importante ação de prevenção, pensando sempre no bem-estar e saúde tanto dos consumidores, como dos funcionários e da comunidade local onde as lojas estão presentes”, explica a gerente de relacionamento Fernanda Bardauil.
A campanha colabora, ainda, para que todos os funcionários conheçam melhor as práticas de controle de focos para aplicar em casa. Com orientações sobre cuidados básicos, como eliminar recipientes que possam reter água e não descartar materiais em terrenos baldios, ruas e calçadas, os colaboradores acabam se tornando multiplicadores das ações de combate ao mosquito.
De acordo com levantamento do CCEV, 80% dos focos do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. Com a incidência de chuvas nos primeiros meses, a atenção à proliferação do mosquito ganha relevância já que somente a dengue teve crescimento de 43,9% nos primeiros meses do ano passado, em todo o Brasil, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. De 2 de janeiro e 12 de março de 2022, foram feitas 161.605 notificações, com uma incidência de 75,8 por 100 mil habitantes. A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência, com 204,2 casos por 100 mil habitantes.